Memorias postumas

''Seu sorrisso mais singelo, um jeito que me cativou desda primeira vez que eu a olhei.
Pele morena, mas em um tom marrom suave.
Que se dane o preconceito ela é preta.
não chega a ser afrodescendente, a menina é incandescente sua face assombra os meus pensamentos.
não consigo dormir só pensando nela yvana, oh minha linda e doce yvana.
quero te conquistar, quero te gostar, quero te ter so pra mim.
quero o seu mundo todinho pra mim, yvana quantas havaianas calçaras pra me encontrar.
quero mostrar as lindas estrelas la no céu.
Mostrar os invernos netunianos e  os verões jupiterinos á você.
você ainda não sabe mas os seus labios eu quero beijar.
dos seus lábios eu quero escutar a doce melodia que vem quando o amor esta no ar .

Seria uma pena se as minha expectativas fosse todas destruídas.
yvana prometa que nunca me abandonarás.
quero cuidar de você minha doce menina.
quero ser o seu hoje o seu amanhã e o seu tão sonhado por enquanto.
quero te mostrar o meu mundo, mostrar como o capitão comanda a nave.
mostrar que nesse universo cheio de normalidades existe um louco capaz de viver.
capaz de sobreviver toda este caos que reina na cidade.
hoje a noite quero te convidar pra dançar como se fosse a nossa ultima noite.
yvana como eu queria te olhar agora e dizer que te amo tanto.''

A supremacia

Um vírus letal, uma arma sem igual, uma maneira de degolar cabeças sem encostar nelas.
Apenas uma das varias maneiras de matar um germe.
Procurando por uma porta torta sem escoria que me venha a memoria sem gloria ou dishonra
Quero viver a minha vida  e não sobreviver a ela.
O que sinto é apenas um branco, um vazio.
Um local onde não sinto os arrepios de mal estar.
Apenas ficar com um ser semelhante, um ser que me ame a todo instante.
Um ser que não veja a importância em amar um amigo, um ser que me veja como um amor.
Uma mulher para apenas eu amar.
Amor pra cá, amor pra lá, é só nisso em que  consigo pensar.
Não consigo cogitar qual a dificuldade que devo ter com o sexo oposto.
Apenas não consigo explicar, não sei que variável devo utilizar.
Unicamente sei que devo me alastrar, porem não sei por onde começar.
estou perdido em um poço sem fundo, um poço onde as emoções penetram e não se soltam jamais.
O surrealismo é ligado com o autismo, o iluminismo  alguns acham que é idiotismo.
Os seres hipócritas vem direto a minha porta implorando para eu lhes ensinar  o que é o sentimento.
Algo que não consigo explicar porem algo que consigo explorar.
O falso moralismo não me atinge, o mistério que existe por trás da esfinge.
 Continuar ou parar eias a questão, não entrar em contradição esta é a verdadeira lição

A maquina do tempo

O relicário dos amparados, o ente querido desprevenido.
O bendito revivido estava livre e vivo.
Reprimido pelos amaldiçoados e aclamado pelos escravos.
Desistido dos mal iludidos, pontes que acabava de queimar.
Construía uma maquina do tempo pra voltar e concertar os seus erros.
Mal ele sabia uma pequena alteração, alterava tudo em vão.
Uma maquina do tempo havia sido construída para evitar o sofrimento.
Iludido pela ideia que o assombrava ao mesmo tempo.
Os irmãos já diziam, ao voltar no tempo quem agora seria você.
Atormentado pela ideia que regia a sua mente, a eloquência que o tornaria idiota
A ideia que o tornaria menos frequente com a sua ideia.
sem saber o que fazer o mesmo apanhou um martelo e destruiu a maquina do tempo.
sabia ele que os erros do passado não podem ser corrigidos apenas lamentados...

O suicida feliz

Uma breve historia sobre o suicida feliz.
Queria ele retirar a sua vida, mal ele sabia do estrago que faria.
Ele  não sabia quantas pessoas o amavam.
Ele não sabia quantas pessoas o queriam ver sorrindo.
Atormentado pelas duvidas que lhe regia, a unica coisa que não o deixava ir embora era a sua fé.
Deus o acompanhava sempre, Deus era sim a sua fortaleza.
O feliz suicida se decidia sempre de hora em hora.
Uma hora se desejava morto, outras horas se desejava afastado e em outras horas ele se desejava perto das pessoas em que ele mais amava.
Decepcionado pelos seus proprios sentimentos.
Queria ele sentir a nobreza que o amor lhe traria.
Queria ele sentir o que os que se amam sentem.
Nunca reluzente mas sempre usando uma mascara.
Disfarçava uma imensa solidão, disfarçava uma imensa desilusão.
O suicida feliz apenas queria amar alguem novamente.
Sem esperança e sempre na segurança o suicida se contententava com o que tinha.
Nunca em agonia mas sempre na alegria.
Essa é a euforia que o suicida sentia.

Pensamentos noturnos

Em meio a madrugada, o sono foge do meu ser, e eu me pego pensando em você.
Não sei se é certo nem sei se é errado.
eu me sinto um tanto desmoralizado, traumatizado pelo amor.
paro e observo as aves voando com suavidade pelos ares.
os mesmos ares que me levaram para lhe conhecer.
Vai saber vamos ver se vai dar só eu e você.
Quero te beijar, não quero lhe sufocar quero mostrar que de você eu vou cuidar.
Os pensamentos mais bizarros passam pela minha cabeça.
sera que eu to apaixonado  ou relismente fisicamente atraído pelo seu ser.
Ah como eu gostaria de conhecer você, como eu queria te ver.
Devaneios soltos em minha eloquente mente  ela persiste no mesmo pensamento de novo, novamente e para sempre.
Defeito que freqüentemente  esmaga  as lindas e belas expectativas  que sempre tenho ao conquistar.
cansado de andar sozinho pelo vasto universo, cansado de andar desacompanhado pelos corredores destas ruas.
a solidão convêm  nos mais altos nives de caridade, mas isso não convêm com a realidade.
aos poucos a a maldade se instala a falsidade  não cala, a falsidade aos poucos me mata.
 quem será eu com esta maldita maldição.
reflita só a atual situação, vivo em uma época conturbada, vivo em uma época cheio de pessoas malvadas.
escrevo não só pelo passatempo, eu escrevo para entreter o ócio