Onde eu moro não existe chão, parede, lua ou sol.
Eu resido em um lugar perto do nada ao lado de algum canto.
De onde eu venho poemas não tem versos muito menos rimas.
Estranho saber todo sofrimento,
e não ter ninguém para se preocupar com o meu bem-estar.
Ora quem sou eu? Onde é que eu moro?
Confiança palavra muito difícil de ditar.
O que sou eu?
Um mito, um monstro, uma pessoa?
Não há palavra certa que há de me definir.
Sentimentos sentidos ao léu,
Um lugar onde nunca mais sentirei o amor, o afeto, o aconchego.
São estas coisas que fazem falta, porem eu sou um nada.
Um mero fantoche da própria sociedade,
Que acha que vai mudar algo mas na verdade não fez nada.
Afinal quem sou eu?
Qual o meu objetivo? O que pretendo?
Sou apenas um pensador qualquer,
viajando para mundos distantes,
diferentes da terra,
em saber aonde chego.
Espero o dia que eu chegue a desvendar este mistério
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