Himiko, era a rainha do japão, sua beleza era inigualável, todos os
homens em seu reino a desejavam, muitos tentaram conquistar o seu coração,
porem nenhum saiu com sucesso. A rainha buscava o seu rei mas o rei que
ela procurava não poderia agir com extinto, não poderia ser uma homem qualquer,
teria que ser um homem digno de ser rei, que agiria de acordo com o seu coração
e saberia o que fazer em determinados momentos. Cansada da solidão, Himiko
partiu em uma jornada para pedir conselhos ao seu guru que situava escondido
entre o monte Gusuku.
Dentro do templo do guru Hanamakura, ela faz
o seguinte questionamento. '' Meu nobre guru, estou farta de homens agindo só
por extinto, estou pronta para escolher o meu rei, mas onde eu saberei
achar-lo, no meu reino já vi que os homens são animais, e não agem com razão''
suplicou-lhe. O guru em estado de meditação abriu os seus olhos, olho
diretamente na alma da rainha e respondeu-lhe: '' O rei que tanto procuras,
tem vastas terras, e os seus guerreiros são extremamente fieis a seu
senhor, pois a sua razão é a mais limpa entre todos os reinos japoneses''. -
''Mas como eu vou saber que é ele mesmo?'' replicou Himiko. '' uma simples pergunta, no calor do momento, a pergunta virá em mente,
minha criança, viaje para o norte, lá você vai acha a resposta para todas as
suas perguntas''
A rainha já cheia de esperança levou a sua corte
para o norte assim instruído por Hanamakura, chegando no norte a primeira coisa
que a bela rainha viu foi o castelos de senhor feudal Ruisu Rokku,
praticamente o senhor feudal mais humilde entre todos os outros lordes feudais.
O lorde Ruisu comandava uma pequena frota de 500 samurais pra vigia meio
hectare de terras em seu nome. A rainha espantou-se ao saber que o lorde do
norte tinha uma ínfima quantia de terra em seu nome, e espantou-se mais ainda
quando soube que a sua frota era composta por nada mais e nada menos que 500
homens. A rainha foi recebida com vários cortejos, complementos do lorde Rokku.
Himiko ficou surpresa com o humilde palácio que o
lorde do norte tinha, não era nada tão exuberante nem nada tão pobre, era algo,
digamos medíocre, feito para satisfazer qualquer realeza. Chegando na mesa de
jantar, Ruisu Rokku, serviu o que de melhor tinha em seu estoque, as
melhores bebidas, as comidas mais refinadas e a referência de seus empregados
referentes ao seu mestre, porem o que espantou mesmo a rainha foi a liberdade
de expressão que os ''servos'' tinham dentro de seu palácio. Irritada a rainha
exaltou-se: '' lorde Ruisu Rokku, não acredito que você deixa os seus servos
falarem a hora que querem, e ainda mais do jeito que querem, como vai puni-los'', Rokku levantou se pacificamente e explicou para a
rainha, ‘’ Minha linda e exuberante rainha, sobre o teto do meu palácio não
existe servos, claro eu pago os seus serviços prestados a minha família, pois a
minha riqueza se estende ate onde os
seus olhos conseguem enxergar, conheço cada servo pelo seu nome e sobrenome,
conheço ate os seus herdeiros e suas respectivas mulheres, meus 500 samurais
que estão em labor no pátio, conheço cada um e cada revindicação que eles tem
a me dizer. Aqui no meu palácio não são apenas
servos a mim, eles são mais do que isso, eles são a minha família eu
tenho amor por cada um deles como se cada um deles fossem irmãos para mim, perdoe
me se eu fui arrogante com a vossa alteza, está é simples mente o meu código de ética’’. Lágrimas desceram do rosto da rainha, lentamente ela levantou-se ajoelhou-se e pediu o lorde do norte em
casamento.

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