Me comporto feito um macaco
Eis aqui um fato, eu limpo o meu prato
Isso não é uma piada racista
Coisa de artista, vai saber ne?
Risco listas e rabiscos que parece não ter fim.
So assim eu me ocupo do vão que é a solidão.
Pretendo colher o meu próprio feijão
Coisa fina, naipe nordestina!
Pegar os pequenos grãos em minhas grandes mãos.
Pense o bastante o quanto antes de falar
Pra quê se gabar? Quem é que irá me aturar?
Uma menina linda de tudo, mas sem conteúdo
Sem saber o que é "a guerra de canudos"!
"Ai que burro, da um zero pra ela"
Gosto das que sabem de um tudo
Uma mulher pra poder chamar de minha
Na cama, no quarto, na sala ou na cozinha
As vezes eu berro, e as novinhas invadem
Que hilario, elas nem tem intimidade, muito menos idade
Mas entram em altas boates
Um dia desses, levei um baque, no meio do shopping
Quase que eu deitei.
Chutaram o meu pé, que quase o Chão eu beijei
Na minha frente, uma ruiva e uma morena.
Que buena! Acharão que eu beijaria os germes do llocal
Mas que legal, usei as mãos para não me dar mal
Suave e irado eu olhei e falei: eai que tal?
As duas se olharam e riram bastante, naquele instante
Foi um tanto quanto envergonhante.
Devo ter cuidado por onde ando
Ia ser uma puta queda
Esqueci, na verdade eu nem falei, isso é a história de um rodou que eu levei
Nenhum comentário:
Postar um comentário