Olhando para a paisagem da auto estrada, e nada se compara ao lindo céu azul que se pernanece imóvel.
Algo tão obvio mas tão incrivel de descrever.
Pode parecer uma loucura imensuravel, porém a incógnita é invariavel.
Estando em estado estavel é o recomendavel.
Sinto coisas que jamais tinha sentido antes.
Tristeza e solidão ja não andam em meu coração.
Indicando os fatores das dores que me faziam sofrer.
Sem aceitar a minha realidade, a tempestade nunca se acalmou.
Declamei, chorei e mendiguei por atenção.
Mal sabia que esta era a minha condenação.
Perdido eu estava, nenhum lugar eu me encontrava, não me proclamava quem eu achava que eu antes era.
So fazia me afundar, mas a ajuda eu achava que eu nunca ia prescisar.
Deus sabe da minha dor, Deus sabe que nenhum doutor tem o remedio para a minha auto-baixa estima.
Não sigo nenhuma doutrina, hoje nenhuma droga me domina.
Os meus caminhos so o senhor Deus ilumina.
So em saber disso nada me desanima.
Contagem regressiva para a pedrada de rimas.
3, 2, 1
Nada me abala, nem nenhuma palavra falada.
Tudo eu temo, mas eu continuo indo a remo.
O meu barco ainda não afundou, quê isso doutor?
Ja sei pra onde eu vou, insando eu ja não sou.
Pronto para uma nova vida?
Eis a chance, não dance, se não ela vai despercebida.
Fique atento irmão, preste atenção, isso só não depende de você.
Saiba aonde é que você deve correr.
Instante em instante eu continuo me vigiando bastante.
Sou quase um auto-ajudante.
Não valo nenhum diamante.
Sou mandante e fulminante a todo instante.
Admito que sou doido, mais doido do que qualquer louco.
Descobrir que eu não sou ocô por dentro.
O que me domina é a droga do comportamento.
Não me isento de nenhuma causa.
Pausa pro café.
De volta e eu ainda to em pé.
Ainda acha que eu sou meia colher?
Por ai eu paro acho que o meu ego ta inchando.
Se eu continuar assim eu vou acabar usando.
25/03/2015
Palavras faladas
23/03/2015
Desordem e retrocesso
Sem destino prometido, não sei aonde eu vou parar.
Sem acatar ordem alguma a minha caminhada continua.
Na rua, na pista e até mesmo no oceano.
Uma corrente de prata achada na estrada, assim eu não queimo nenhuma parada.
Em cima da escala, o peso não se altera, no inferno nada me espera.
Do inicio ao fim, saltando do precipicio, eu indico um filme ficticio.
Sem hora pra acabar, sem saber por onde se alastrar.
Com a honra em tona eu cubro uma estatua com uma lona preta.
O meu planeta não está no sistema solar.
De um avião eu vou saltar e pousar sem saber aonde eu vou parar.
Perdido em uma floresta, na minha bolsa nada me resta.
Nada presta, assim eu obtive a chave mestra, para uma porta eu abrir, para saber por onde devo fugir.
Não vou me iludir com amores que nunca irão me retribuir.
Pular a cerca para saber o que tem acerca, não se perca do outro lado, saiba ter o cuidado.
Assim que o cimento se endurece, não preste atenção na massa acinzentada, ela cresce mais que massa fermentada.
Na casa abandonada os fantasmas se reunem para ver quem irão assombrar.
Assustar ou horrorizar é assim que os espectros correm, eles não dormem .
Desordem e retrocesso sem sucesso, é assim que eu ingresso.
Sem inverter os valores, sem sentir aquelas dores, pregadas por pequenos amores.
Sem dor não há disciplina essa é apenas a minha rima.
10/03/2015
Poesia em movimento
Água que escorre da parede, assim nasce um mofo verde.
O duende azul que usa a sua magia para enganar pessoas.
Dentro da lagoa do lago ness, existe uma criatura herbivora.
O bicho papão que so come pão, o mundo mitologico em ação.
Um mundo fantástico de bob é o que se passa na minha mente.
Sem pé nem cabeça, sem eira, beira muito menos tribera.
Na beira do fim do mundo, contudo eu exploro este vasto univérso.
Nos versos das ilhas carabenhas, nas fogueiras se queima lenha.
Não desdenha, apenas veja a escrita em ação, isto aqui é poesia em movimento.
Jogado ao relento, indo contra todos os ventos.
De dentro ou de fora, me desafie outra hora.
A aurora boreal uma maravilha monumental, sem igual.
Os versos sem nexo contam uma história de uma nova lei que vigora .
Não conheço o amanhã, mas eu posso te contar o agora, sem ter hora pra acabar.
Não manipular é o meu lema, não tema não ordeno nenhum esquema.
Sem dilema eu contra-ataco o sistema e derrubo as suas antenas, não rimo em vão, a poesia vem de dentro do coração.
Estendo a minha mão e firmo os pés no chão.
Procuro a movimentação sem a brusca ação, não possuo nenhum fusca.
A procura por um tesouro perdido, ou será que eu to iludido.
Sem sentido, eu sigo destemido de todo perigo vivo.
A poesia em ação, que não anda na contra-mão, que não se fere se jogada no chão. Não tenho colocação no podio, mas sempre largo em primeiro.
Não tenho medo mas sinto o meu sussego.