23/03/2015

Desordem e retrocesso

Sem destino prometido, não sei aonde eu vou parar.
Sem acatar ordem alguma a minha caminhada continua.
Na rua, na pista e até mesmo no oceano.
Uma corrente de prata achada na estrada, assim eu não queimo nenhuma parada.
Em cima da escala, o peso não se altera, no inferno nada me espera.
Do inicio ao fim, saltando do precipicio, eu indico um filme ficticio.
Sem hora pra acabar, sem saber por onde se alastrar.
Com a honra em tona eu cubro uma estatua com uma lona preta.
O meu planeta não está no sistema solar.
De um avião eu vou saltar e pousar sem saber aonde eu vou parar.
Perdido em uma floresta, na minha bolsa nada me resta.
Nada presta, assim eu obtive a chave mestra, para uma porta eu abrir, para saber por onde devo fugir.
Não vou me iludir com amores que nunca irão me retribuir.
Pular a cerca para saber o que tem acerca, não se perca do outro lado, saiba ter o cuidado.
Assim que o cimento se endurece, não preste atenção na massa acinzentada, ela cresce mais que massa fermentada.
Na casa abandonada os fantasmas  se reunem para ver quem irão assombrar.
Assustar ou horrorizar é assim que os espectros correm, eles não dormem .
Desordem e retrocesso sem sucesso, é assim que eu ingresso.
Sem inverter os valores, sem sentir aquelas dores, pregadas por pequenos amores.
Sem dor não há disciplina essa é apenas a minha rima.

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