Inconsistente, permanente o que perturba a minha mente.
não sei se plano uma eminente fuga, ainda não sei se tenho culpa.
Na companhia do silencio que assombra a noite
não consigo elaborar uma estrategia que me deixe forte
um alabastro incandescente, as vezes não é o suficiente.
as vezes eu me faço as mesmas perguntas de Sócrates.
a resposta continua sendo a mesma.
uma resposta que me causa uma certa revolta.
O inquebrável silencio, o fantasma mudo não sabe gesticular
ai já se esgotam as minhas formas de pensar.
mais ai é que tá... essa batalha todo dia eu to a travar.
uma luta com o meu eu interior, uma lutar contra o doutor ensandecido
uma luta com o meu ente enlouquecido.
Ando escrevendo, não há nada de errado nesta sentença.
o que eu não posso dizer é:
ando correndo, mas na verdade parece que eu ando morrendo.
isso aqui não é uma relés carta de suicido.
na verdade isso nem ta passando nos meus pensamentos.
A vida é uma dura ditadura, ainda mais onde eu moro,
É um transtorno, imagine só a vida do povo.
mas eu não quero falar de politica,
Quero recitar a vida, quero recitar a alegria de poder questionar
A alegria de poder caminhar nas calçadas
e saber que mais um dia se passou, e eu ainda vou ver o mundo evoluir
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